segunda-feira, 28 de maio de 2012

Iron Maiden, eleito melhor disco britânico dos últimos 60 anos


Nada de Beatles, Rolling Stones ou Pink Floyd. O melhor disco britânico dos últimos 60 anos é “The Number Of The Beast”, do Iron Maiden, de acordo com uma enquete promovida pela rede varejista HMV no Facebook para celebrar o jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II, que em 2012 completa 60 anos no trono. No cinema, o drama “Trainspotting”, de Danny Boyle, também surpreendeu, deixando para trás clássicos de Stanley Kubrick e Monty Python, além dos filmes de James Bond e Harry Potter.

Lançado em 1982, o primeiro disco do Iron Maiden com Bruce Dickinson como vocalista recebeu 9,18% dos votos na enquete. "The number of the beast" é um dos álbuns favoritos dos fãs de heavy metal, com clássicos como a música-título, além de "Run to the hills" e "Hallowed be thy name".

"Ficamos surpresos e felizes por saber que 'The number of the beast' ficou em primeiro lugar”, disse Dickinson, “Alguns dos álbuns mais clássicos e influentes dos últimos 60 anos estavam na disputa, então isso é uma prova de que nossa leal base de fãs votou em nós.”

No cinema, Kubrick, Harry Potter e Monty Python dominam o Top 10



Em segundo lugar, outra surpresa. "Violator", do Depeche Mode teve 6,30% dos votos, ficando a frente do primeiro colocado dos Beatles, "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band". O quarteto de Liverpool colocou mais três discos no top 10: "Abbey Road" em quarto, "Revolver" em sexto, e o "Álbum branco" em décimo.

O Pink Floyd aparece uma vez com "Dark side of the moon", em quinto. O álbum mais recente entre os dez favoritos é o megasucesso “21”, de Adele. “Never mind the bollocks”, o clássico dos Sex Pistols que traz a virulenta sátira “God save the queen”, ficou fora do top 20, mas o público colocou “The queen is dead”, do Smiths, em 15º lugar.

O drama sobre um grupo de viciados de Edinburgo, na Escócia, foi o vencedor na categoria cinema. O filme de 1996, que lançou as carreiras do diretor Danny Boyle e do ator Ewan McGregor ao estrelato, ficou a frente de “Monty Python e o cálice sagrado” e "Harry Potter e as relíquias da morte: Parte 2".

Após “Trainspotting”, Boyle fez seu primeiro filme nos EUA, “Por uma vida menos ordinária”, com Cameron Diaz. O diretor ganharia o Oscar em 2009, por “Quem quer ser um milionário?”. Já McGregor se tornaria uma estrela de Hollywood, participando de filmes como “Moulin Rouge” e da nova trilogia de “Guerra na estrelas” como o jovem Obi-Wan Kenobi.

Outro filme do Monty Python, "A vida de Brian", ficou em quarto lugar seguido por duas obras-primas de Stanley Kubrick: "Laranja mecânica" e "2011: uma odisseia no espaço". Na última posição, uma adequada homenagem a família real, com o ganhador do Oscar “O discurso do rei”, filme que conta como George VI, pai de Elizabeth II, conseguiu superar inseguranças quando subiu inesperadamente ao trono.

Top 10 dos discos

1- Iron Maiden -The Number Of The Beast - 9,18%

2- Depeche Mode - Violator - 6,30%

3- The Beatles - Sergeant Pepper’s Lonely Hearts Club Band - 5,69%

4- The Beatles - Abbey Road - 5,67%

5- Pink Floyd - The Dark Side Of The Moon - 5,23%

6- The Beatles - Revolver - 4,01%

7- Queen - A Night At The Opera - 3,98%

8- Oasis - (What’s The Story) Morning Glory? - 3,91%

9- Adele - 21 - 3,07%

10- The Beatles - White Album - 2,60%

Top 10 dos filmes

1- “Trainspotting”

2- “Monty Python e o cálice sagrado”

3- “Harry Potter and the Deathly Hallows: Part Two”

4- “A vida de Brian”

5- “Laranja mecânica”

6- “2001: uma odisseia no espaço”

7- “Harry Potter e o prisioneiro de Azkhaban”

8- “The Italian Job”

9- “Todo mundo quase morto”

10- “O discurso do rei”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Edu Falaschi: "Muito triste sim! Mas não dava mais!"


O agora ex-cantor do ANGRA, EDU FALASCHI, postou em seu Twitter que está triste com a sua saída da banda.

Em carta aberta anteriormente, ele, que continua em seu projeto ALMAH, comentou que a fase era um mix de alívio e tristeza.



No microblog, o vocalista disse: “Amigos! Essa decisão dói em todos nós! Mas é o melhor caminho pra todos nós da banda nesse momento! Muito triste sim! Mas não dava mais!”.

Falaschi chegou no Angra em agosto de 2000 com a missão de substituir o aclamado ANDRE MATOS, que recentemente voltou a cantar no Viper, banda que o revelou.

Nos últimos anos, a trupe formada por Edu, KIKO LOUREIRO, RAFAEL BITTENCOURT, FELIPE ANDREOLI, AQUILES PRIESTER/RICARDO CONFESSORI teve vários outros projetos paralelos musicais.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Iron Maiden: fã toca todos os instrumentos de The Trooper


Um fã postou na internet um vídeo onde aparece tocando todos os instrumentos de "The Trooper", regravados por cima da voz isolada de Bruce Dickinson.

As tracks não só de voz, mas também de todos os instrumentos  (e de várias outras faixas e artistas), podem ser encontradas no youtube e deram origem aos mais variados mash ups.

ASSISTA AO VÍDEO AQUI:


http://whiplash.net/materias/curiosidades/155252-ironmaiden.html?utm_source=feedburner&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Morre Robin Gibb, dos Bee Gees, aos 62 anos


LONDRES, 21 Mai (Reuters) - O vocalista e fundador do Bee Gees Robin Gibb, que junto com os irmãos Barry e Maurice ajudou a definir a sonoridade da era disco com suas batidas funk e harmonias em falsete em hits como "Stayin' Alive" e "Jive Talkin'", morreu após uma longa batalha contra o câncer. Ele tinha 62 anos.
Gibb sofria de câncer de cólon e fígado e, apesar de uma recente melhora em seu quadro de saúde nos últimos meses, ele morreu na noite de domingo.
A família pediu privacidade, mas centenas de mensagens de pesar foram divulgadas pelo microblog Twitter, inclusive de gravadoras e músicos, e em Las Vegas a cerimônia do Billboard Music Awards foi interrompida para um minuto de silêncio, com uma grande foto em preto e branco do artista dominando o cenário.
"A característica voz em vibrato dele foi parte da marca registrada harmônica do trio", disse em nota Neil Portnow, executivo-chefe da Academia Fonográfica, responsável pelo prêmio Grammy, que Gibb recebeu seis vezes.
Nascido em 1949 na ilha de Man (entre a Inglaterra e a Irlanda), Robin se mudou com a família para Manchester, onde ele e os irmãos cantavam em cinemas locais. Depois emigraram para a Austrália, onde os Bee Gees oficialmente lançaram seu primeiro compacto.
Mas os irmãos achavam que o futuro estava na Europa, e voltaram à Inglaterra, onde emplacaram seu primeiro sucesso, "Massachusetts", em 1967.
No mesmo ano, Robin e sua futura esposa, Molly, sobreviveram a um acidente ferroviário que matou 50 pessoas.

Depois de gravar um LP duplo, "Odessa", os irmãos se desentenderam a respeito de qual faixa deveria ser lançada como compacto, e Robin deixou o grupo. Dois anos depois, os Bee Gees se reuniram, para estourar na década de 1970.
As baladas "Lonely Days" e "How Can You Mend a Broken Heart" dominaram as paradas norte-americanas em 1971, mas depois disso críticos passaram a apontar uma acomodação, e a partir do seu 13o álbum, "Main Course", a banda passou a buscar canções mais dançantes, com ênfase nas harmonias agudas. Foi nessa época que "Jive Talkin'" levou a um convite para a trilha de "Embalos de Sábado à Noite".
Esse trabalho representaria o auge da fama dos Bee Gees, com faixas como "Stayin' Alive", "How Deep Is Your Love", "Night Fever" e "More Than a Woman". O filme, com John Travolta, foi crucial para o fenômeno disco no mundo todo.
Estima-se que a banda tenha vendido 200 milhões de álbuns, mas a moda foi passageira, e na década de 1980 Robin e seus irmãos se dedicaram mais a produzir e compor para outros artistas, como Diana Ross.
Robin também manteve uma carreira solo nesse período. A banda ainda lançaria mais um disco em 1987, "ESP", de sucesso apenas moderado.
Maurice morreu em janeiro de 2003, aos 53 anos, em decorrência de complicações resultantes de uma torção intestinal, problema que também afetaria Robin no fim da vida.
Segundo relatos na Internet, em 2010 Robin foi operado devido a um bloqueio intestinal, e no ano passado sofreu dores abdominais que o obrigaram a cancelar shows no Brasil.
Durante uma cirurgia, descobriu-se um tumor de cólon e, posteriormente, de fígado. Em fevereiro, durante um período de recuperação, Robin subiu ao palco pela última vez, num show beneficente em Londres.
Em meio às internações, ele também se tornou parceiro do filho Robin-John em uma obra clássica, "The Titanic Requiem".
(Reportagem adicional de Mike Collett-White, Piya Sinha-Roy, Bob Tourtellotte e Stephen Addison)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Foto rara dos Beatles atravessando a famosa "Abbey Road" no sentido contrário será leiloada

Uma fotografia rara que mostra os Beatles fazendo a travessia da famosa faixa de pedestres do álbum Abbey Road será leiloada. A imagem, ao contrário da versão oficial que estampou o penúltimo disco do grupo em 1969, mostra o quarteto andando para a esquerda da imagem.



A ordem dos músicos não foi alterada, porém algumas diferenças podem ser notadas: Paul McCartney está usando sandálias (na oficial, ele está descalço) e não se vê nenhum cigarro em suas mãos. Alguns carros que ilustram a foto original, não aparecem versão que será leiloada.

Essa é uma das poucas fotografias que foram tiradas do lado de fora dos estúdios Abbey Road, no bairro londrino St. John's Wood. No dia 8 de agosto de 1969, enquanto um policial parava o trânsito, o fotógrado Iain Macmillan imortalizava a cena com John LennonRingo StarrPaul McCartney e George Harrison cruzando a rua.

"Macmillan teve 10 minutos para fazer o ensaio e tirou seis fotografias dos Beatles andando nas duas direções pela faixa de pedestres. Ele tirou as fotos de cima de uma escada. A foto se tornou um ícone dos anos 60. É uma imagem muito simples e estilizada, as pessoas conseguem se relacionar com ela", comentou Sarah Wheeler, da casa de leilões Bloomsbury Auctions.
Com um lance inicial de £9,000 (aproximadamente R$ 28 mil), a foto será leiloada no próximo dia 22 de Maio.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Comida, stand-up, rock e afrobeat foram destaques da Virada Cultural


A oitava edição da Virada Cultural de São Paulo foi encerrada neste domingo (dia 6). O evento foi espalhado por 39 palcos/espaços na região central de São Paulo, além de 12 unidades do Sesc, Casa das Rosas, Centro Cultural SP, Centro de Cultura Judaica, Cinemateca, Cultura Inglesa, Museu da Casa Brasileira, Museu Brasileiro de Esculturas e CEUs.
Atrações de música, teatro, dança, cinema, stand-up comedy, luta livre e até gastronomia foram apreciadas por cerca de 4 milhões de pessoas (estimativa da Prefeitura de São Paulo).
Pela primeira vez, a Virada deu espaço para uma iniciativa gastronômica - a Chefs na Rua, com 22 cozinheiros. Mas a iniciativa ocorreu com problemas.Na madrugada de domingo, houve confusão envolvendo prato de galinhada do chef Alex Atala. Uma multidão tentava um lugar para conseguir um prato de galinhada. O secretário municipal da Cultura justificou o problema afirmando que "alta gastronomia nunca será um evento de massa".
Já durante todo o dia de domingo a parte gastronômica da Virada aconteceu sem tumulto. No Minhocão, as barracas atenderam perfeitamente o númeo de pessoas que comiam de cachorro-quente a ceviche e hambúrguer.

Em frente à catedral da Sé, foi montado o palco de stand-up. O local foi aberto no sábado por Tom Cavalcante. Recebeu bom público durante todo o evento. Um dos destaques foi Rafinha Bastos, recebido como estrela pelo público.
O principal palco do evento, na praça Júlio Prestes, foi dedicado ao afrobeat. Um dos principais nomes do gênero, o baterista nigeriano Tony Allen, proporcionou um dos bons momentos de todo o evento. Aos 71 anos, Allen fez um show dançante, ajudado por uma banda competente. Nem o som baixo atrapalhou a animação do público.
Depois de Allen, o palco recebeu Seun Kuti, filho de Fela Kuti, o criador do afrobeat. Seun reuniu público ainda maior do que o de Allen, mostrando que o gênero está em alta no Brasil.
Na madrugada de domingo, em palco na avenida São João, os veteranos Mutantes foam vistos por cerca de 50 mil pessoas, segndo estimativa dos organizadores do evento. Liderada por Sérgio Dias, a banda apresentou clássicos como "Balada do Louco" e "Panis et Circenses".
Na manhã de domingo, a Barão de Limeira foi tomada por fãs de hardcore, para a apresentação da banda Suicidal Tendencies. O público se animou tanto que, ainda no início do show, começou a invadir a área em frente ao palco, destinada a fotógrafos e convidados, para desespero dos seguranças. Em poucos minutos, já havia fãs sendo levados pelos braços e por cima das cabeças da multidão até a boca do palco.
Já no palco Cabaré, com performances de pole dance e strip tease, o destaque foi o show de Gretchen. A cantora foi ovacionada pelo público e ouviu gritos de "gostosa". Gretchen não se intimidou nem quando o CD riscado forçou a interrupção de uma música. "Nem o CD me aguentou. É muito bumbum pra ele".
Outro show bem animado foi o dos Titãs. O grupo tocou na íntegra o álbum "Cabeça Dinossauro" (1986) . "Estamos em casa", disse Paulo Miklos, aos berros. "Somos uma banda local, nascida dos esgotos dessa cidade maravilhosa." Após tocar o disco, o grupo voltou para o bis e tocaram, entre outras, "Nem Sempre Se Pode Ser Deus", "Aluga-se", "Televisão" e até a inédita "Fala Renata".
A Virada teve apreensões de bebida e uma pessoa morreu em decorrência de overdose. O ex-ministro Gilberto Gil encerrou a Virada Cultural com apresentação cheia de hits pop no palco Júlio Prestes.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sangue do vocalista do Coldplay está à venda em discos, diz jornal


O vocalista do Coldplay, Chris Martin, doou um frasco com seu sangue para ser colocado em álbuns da banda Flaming Lips. O inglês, que é casado com a atriz Gwyneth Paltrow, foi um dos que colaboraram com o CD "Heady Fwends", que foi lançado este ano. A informação é do jornal "The Sun".

Além dele, o cantor Nick Cave e a cantora Ke$ha foram outros que doaram amostras de seu sangue para os dez discos de vinil que serão vendidos com os fluidos.
Cada disco com o sangue dos artistas custa 1.550 libras, cerca de 4.820 reais.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sem renegar Oasis, Noel Gallagher mostra em SP que foi "bom estar livre" do irmão Liam


Noel Gallagher deixou o Oasis no passado, mas não se desvencilhou de suas criações. Já alçando voos altos em carreira solo, o guitarrista e agora cantor de sua própria banda não quer deixar para trás suas obras já consagradas, e não tem pudores para isso. "É bom estar livre", ele canta em "(It's Good) To Be Free", música que abriu seu show nesta quarta-feira (2) em São Paulo, no Espaço das Américas. A liberdade fez bem ao irmão mais velho de Liam Gallagher.
 
Noel parece à vontade com sua nova função no palco, à frente do High Flying Birds. A interação com o público não vai muito além dos agradecimentos, mas quando precisa se manifestar não deixa seu tão peculiar humor se esconder. "Vocês ficam aí gritando, mas eu estou pouco me f******! Querem ouvir essa música? Vão para casa e ouçam o disco! Estamos aqui arrebentando!", avisou um sorridente e cínico Noel aos que pediam em coro por "The Masterplan".
 

O show é, na verdade, um compilado da carreira de Noel. Estão lá quase todas as músicas de seu álbum de estreia, "Noel Gallagher's High Flying Birds", lançado em outubro do ano passado (apenas "Stop The Clocks" --gravada em 2004 pelo Oasis para o ábum "Don't Believe The Truth", mas então descartada-- ficou de fora). Junto com os lados-B "The Good Rebel" e "Freaky Teeth", que já fazem parte da turnê, Noel presenteou as cerca de 6.300 pessoas na casa com uma novidade: "Let the Lord Shine a Light on Me", lado-B do single "AKA... What a Life!". "Essa nós nunca tocamos antes, será a primeira vez", antecipou ele.
 
O presente, no entanto, tirou do caminho um dos hits do Oasis presente nesta turnê: "The Importance of Being Idle". Em contrapartida, Noel fez novas versões para oito de seus clássicos gravados com a antiga banda. Enquanto "Supersonic" ganhou roupagem acústica, "Talk Tonight" chegou mais roqueira. E no encerramento, com "Don't Look Back In Anger", Noel se permitiu ser o centro das atenções ao se entregar ao melhor solo do show. 
 
No palco, Noel é acompanhado por um guitarrista, um baixista, um baterista e um tecladista. Nenhum deles se destaca. Todos estão ali apenas para acompanhar o novo líder, sem excessos nem virtuosismos gratuitos. Sem muitas luzes nem cenários --a única referência à banda é uma imagem escrita Noel Gallagher's High Flying Birds no bumbo da bateria--, as 20 músicas da apresentação de exata 1h30 foram suficientes para conduzir, por conta própria, todo um show cercado de autobiografia. "Mas não olhe para trás com rancor", lembra Noel ao despedir-se na última música do bis.